1 de setembro de 2011

Amazonas: Ônibus estão fora de circulação no horário de maior movimento em Manaus

Veículos de quatro empresas são flagrados nas garagens no horário de maior movimento, enquanto usuários lotam paradas

Não são apenas as paradas de ônibus que ficam lotadas nos finais de tarde, em Manaus. O correspondente a, aproximadamente, 10% da frota de 1,3 mil ônibus da capital também lotava as garagens de quatro das nove empresas de transporte urbano no final da tarde da última terça-feira, 30. Enquanto dezenas de ônibus fabricados a partir de 2005 e até mesmo veículos da frota nova - que chegaram há pelo menos um mês - formam filas nos pátios das empresas, estacionados ao lado de outros sucateados, os usuários do sistema de transporte coletivo se “apertam” em ônibus lotados após uma espera de até duas horas nas paradas para conseguir chegar em casa.

- ONIBUS NAS GARRAGEM  NO HORARIO DE PICO  EM MANAUS

Em média, de 35 a 40 ônibus foram flagrados por A CRÍTICA, em pleno horário de pico, parados em cada uma das garagens das empresas São José (antiga Vitória Régia), na Zona Leste; Transamazônia (antiga Eucatur), na Zona Norte; Via Verde (antiga Cidade Manaus), e City Transportes, ambas na Zona Oeste. Enquanto alguns veículos estavam em manutenção, outros estavam simplesmente parados nos pátios. Nas ruas, os ônibus em circulação não bastam para atender a demanda em nenhuma das zonas da cidade, como reclamam os usuários que lotam as paradas nas principais avenidas de Manaus, das zonas Norte a Sul, e de Leste a Oeste.

No Centro, a falta de espaço das calçadas da avenida Getúlio Vargas, apertadas e tomadas por ambulantes, obrigam usuários a esperar pelos ônibus na sarjeta. E quando um ônibus para, é correria na certa, relata a estudante Daiana Maria Dias, 24. “É muita gente para poucos ônibus. A maioria já vem bem acima da lotação máxima e nem para. Tem dia que espero 50 minutos.” Na Zona Norte, a lotação é comum a todas as paradas das avenidas Max Teixeira e Noel Nutels, como a situada próximo ao Hiper DB, na Cidade Nova 2. Diariamente, o pedreiro Magno Silva, 45, passa quase uma hora à espera de um ônibus da linha 048 para voltar para casa. “E quando os ônibus quebram, a espera dobra e a parada fica ainda mais lotada.” Nas zonas Leste, Oeste e Centro-Sul o problema se repete nas paradas das avenidas Grande Circular, Cosme Ferreira, André Araújo, Coronel Teixeira, Djalma Batista e Torquato Tapajós.

Fonte: A Crítica

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