17 de dezembro de 2011

Passageiros reclamam da desorganização da Transnacional no terminal da linha 3200 em João Pessoa

Passageiros de um ônibus da empresa Transnacional que faz a linha 3200 - Circular se revoltaram no final da tarde desta quarta-feira, 14, quando o veículo de transporte coletivo passava no ponto final dos ônibus no bairro Cristo Redentor. Segundo informações de passageiros do transporte, eles foram do Centro da cidade até o ponto finla dos ônibus e quando chegaram lá tiveram que mudar de ônibus "por capricho dos motoristas e cobradores", relatou uma mulher que estava indo para casa no bairro Valentina de Figueiredo.

terminal do cristo 3200 204 208 5204 linhas

Os passageiros informaram, ainda, que a troca de ônibus acontece sem nenhuma justificativa. "Eu pego ônibus com muita dificuldade, tenho problemas de saúde e não posso caminhar tanto, imagine subir e descer de ônibus sem motivo", reclamou uma passageira idosa. Os passageiros reclamaram dos ônibus sempre cheios demais e disseram que o motorista não deu justificativa para a mudança do transporte.

Nessa quinta-feira (15), por volta das 16:30, eu que escrevo esse trecho do texto (Paulo Viana) estava em um do 3200 voltando para casa, mais exatamente no carro 0701. Quando chegou no terminal, o mesmo problema relatado nessa matéria aconteceu. O 0701 estava com a lotação de passageiros sentados, e o ônibus ao lado que não me recordo o prefixo também estava com todos os passageiros sentados. Mas como quem manda só não é o passageiro, nós do 0701 tivemos que mudar de carro, ficando assim em pé quem já estava sentado... eis o problema.


Estar no ponto esperando e vim um ônibus cheio e o cidadão ter que ir em pé é aceitável como em qualquer local do mundo, agora você e mais 30 pessoas já estarem sentadas e ter que ir em pé porque alguém que só não é você quer... aí já é um problema. Vamos ver se depois dessa matéria do Portal Click PB reproduzida acima com os passageiros reclamando, ou com essa mísera opinião própria aqui de um busólogo E PASSAGEIRO PAGANTE  algo vai mudar, ou então comprovaremos melhor a situação de perto, e postar aqui o problema em busca de uma solução para ambos os lados.


Comentário de Josivandro Avelar:

Às vezes não se trata nem de desorganização, e sim por uma questão falta de informação que os operadores não passam aos passageiros:
Geralmente, os carros do Circular passam por duas viagens ininterruptas, e a troca acontece no final dessa segunda viagem. É assim com todo Circular (1510, 5100, 5110, 1500, 2300), que só vai, nunca volta (só passa uma vez por cada rua e não indo e voltando como uma radial). É claro que um motorista não vai trabalhar todas as 12 horas continuamente nem muito menos o motor do veículo vai ficar ligado o dia todo. E por lógico é necessário uma parada para que tanto motor quanto motorista tenham tempo de descansar. É assim desde os tempos do Setusa - e digo isso morando 23 anos (a minha vida toda) no Cristo/Rangel. Um itinerário inteiro de 3200 leva 1h50min (e imagine o que é o motorista dirigindo três horas por viagem).
Nesse caso o que falta é transmissão de informação por parte da empresa, informando que o determinado carro deve seguir até o terminal e não o itinerário contínuo, seja isso tanto por letreiro eletrônico ou pelo próprio motorista informando sobre a parada. É ruim, é. Todos tem razão de reclamar, tem. Mas para tudo há uma razão das coisas acontecerem, e o que precisa ser encontrado é um ponto de equilíbrio entre a necessidade dos passageiros e as paradas dos motoristas - que já passam pelo desgaste de dirigir continuamente uma linha Circular.
O caso do 2300 é pior ainda: além da não-informação, os passageiros são orientados a passar para um outro veículo que na maioria das vezes nem do 2300 é - é do 1519 ou 5120 - e tem que ir para a Integração se quiserem continuar viagem no 2300 - e um outro veículo do 2300 demora para passar ali.
Em resumo: cada viagem teria que ser informada - se o carro segue continuamente ou se ele deverá parar no ponto de apoio. Assim todos saem ganhando: passageiros e operadores. Essa é a minha opinião.


Fonte: Portal Ônibus Paraibanos                 Comentários: Rafael Viana / Josivandro Avelar

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