6 de maio de 2013

Brasil entra com atraso na produção de ônibus elétrico

Embora não seja novidade no resto do mundo, o Brasil está entrando atrasado no terreno dos veículos elétricos. A opinião é do presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Jaime Buarque de Holanda. Há cerca de 13 anos, a entidade vem chamando a atenção que seria importante o Brasil se preparar para essa transição tecnológica. “De modo geral, essa coisa não foi bem percebida aqui no Brasil”.

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Segundo ele, não há incentivos fiscais para o desenvolvimento do veículo elétrico no País. O Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), no caso de veículos elétricos, chega a 25%, enquanto para os carros movidos a gasolina a alíquota é até 7%. “Isso não significa que as pessoas fossem contra o carro elétrico”. Trata-se, disse Holanda, de “inércia burocrática”, uma vez que as alíquotas do imposto dizem respeito ao tamanho da câmara de combustão (espaço em que ocorrem as explosões da mistura ar-combustível no motor).

Ele reiterou que enquanto no mundo os países oferecem redução de impostos para as empresas desenvolverem o carro elétrico, no Brasil “só agora a ficha está caindo”. Holanda considerou importante a criação pelo Governo do Rio de Janeiro de grupo de trabalho para avaliar a implantação de fábrica de veículos elétricos no Estado. Ele disse que vê na iniciativa a percepção política do momento que vive a cidade, sede de vários eventos internacionais, em querer atrair o máximo de fábricas. 

Ele destacou ainda o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), dentro do Plano Brasil Maior, do Governo Federal, que deve envolver, até 2015, mais de R$ 50 bilhões em investimentos. 

Fonte: Fortalbus.com

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