Por Fagner
O presidente da Liga Estudantil Independente, Mércio Franklin, cobrou uma resposta do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), acerca da solicitação de audiência de apresentação da lei que implanta o passe livre na cidade, convite esperado há mais de 100 dias.
- É muito fácil dizer: me diz de onde tiro o dinheiro que aprovo o projeto. Mas como vou falar para o gestor de onde ele vai tirar o dinheiro se ele não recebe o movimento? – criticou.
Segundo Mércio, os vereadores de Campina Grande são favoráveis ao projeto. Caso específico de Laelson Patrício, acrescentou o presidente da Liga, aproveitando a presença de mais de 300 estudantes no dia da apresentação na Câmara campinense, chegou a pedir uma seção especial para discutir o passe livre.
- Pasmem os senhores, acredito eu que deva ter levado um beliscão, ou uma cabelada, e calou-se. Infelizmente calou-se e não discutiu mais o passe livre - alfinetou.
Números do SAGRES dão conta que a prefeitura gastou em 2010, com o transporte de pouco mais de 10 mil estudantes da zona rural que se configura passe livre, R$ 1,5 milhão e R$ 9,495 milhões investidos em publicidade institucional em 2010.
- Entendendo que atual modelo de passe livre, de financiamento de transporte escolar de Campina Grande, para transportar 40 mil gastaria R$ 6 milhões que é o valor que dá para transportar 243 mil conforme a lei que propomos – calculou Mércio Franklin.
O presidente da Liga Independente Estudantil propôs o remanejamento da verba da propaganda para o financiamento do “passe livre” visto que “R$ 9 milhões com publicidade não traz nenhum retorno social para Campina Grande”.
- A nossa lei custa pouco mais de R$ 4 milhões por ano e beneficiará, diretamente, 243 mil estudantes e indiretamente, o pai que tira do orçamento familiar para pagar o transporte do seu filho - reforçou.
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