27 de agosto de 2012

Torcedores quebram três ônibus que faziam trajeto para jogo em Campina Grande

Fonte: G1 Paraíba

Três ônibus foram parcialmente destruídos por torcedores durante uma partida de futebol no domingo (26) em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Os ônibus faziam o trajeto entre bairros da cidade e o estádio Ernani Sátyro, o Amigão, local onde estava sendo realizada a partida entre Treze e Luverdense, pela terceira divisão do Campeonato Brasileiro.

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De acordo com o chefe de tráfego da empresa de transportes que teve os três veículos danificados, Rinaldo Costa, os torcedores estavam como passageiros e começaram a quebrar os veículos por dentro. Eles picharam os carros, quebraram luminárias e vidros, rasgaram os bancos e alguns subiram no teto pela abertura do ar e ficaram trafegando na cidade em cima dos ônibus. Rinaldo fez uma foto com celular do momento em que torcedores estavam em cima de um dos ônibus.

Um dos carros foi alvo dos torcedores antes do jogo, na integração, e os outros dois no momento em que levavam para casa as pessoas que saíam do estádio. "Foi vandalismo, coisa que a gente só assistia nos estados do sul, como os torcedores surfando no teto do carro. A gente queria cobrar mais segurança da Polícia Militar em dias de jogo em Campina Grande", disse Rinaldo Costa. A empresa prestou um Boletim de Ocorrência (BO).

444 Circular Sul

O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BBM), tenente coronel Souza Neto, disse que equipes fizeram a segurança dos ônibus e escoltaram a maioria em certos pontos. "O problema é que eu não posso colocar todo o efetivo para ficar seguindo todos os ônibus em todos os trechos. Aliás, são os próprios passageiros que estão fazendo isso e nós tínhamos que fazer a cobertura no estádio.

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campina Grande (Sitrans), Anchieta Bernardino, disse que traçou uma rota dos locais mais perigosos e com maior ocorrência de atentados contra os ônibus e passou à PM para que a segurança fosse garantida. "É uma questão de segurança patrimonial e do próprio usuário", disse.


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